quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Plástico Sul News # 149

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Braskem bate recorde histórico de vendas de resinas no Brasil no 3T20
TOMRA Insight, a poderosa plataforma de gestão de dados para aumentar as eficiências de seleção, agora oferece aos recicladores mais novidades e funcionalidades
Déficit em produtos químicos deverá ser de US$ 29,3 bilhões, em 2020, com recorde de mais de 50 milhões de toneladas importadas

Déficit em produtos químicos deverá ser de US$ 29,3 bilhões, em 2020, com recorde de mais de 50 milhões de toneladas importadas

No acumulado do ano, até outubro, as importações de produtos químicos somaram US$ 33,8 bilhões e as exportações chegaram a US$ 9,1 bilhões, reduções de respectivamente 10% e de 15,9% na comparação com igual período de 2019. Como resultado, o déficit na balança comercial de produtos químicos, entre janeiro e outubro, somou US$ 24,7 bilhões, o que representa uma redução de 7,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os fertilizantes e seus intermediários permaneceram, entre janeiro e outubro, como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 19,7% do total das importações em valor (US$ 6,6 bilhões) e por 68,6% das quantidades importadas (28,6 milhões de toneladas). Por sua vez, as resinas termoplásticas, apesar de permaneceram como principais produtos químicos exportados pelo País, US$ 1,2 bilhão no acumulado do ano, tiveram uma forte queda de 26,8% nas vendas ao exterior, em comparação com 2019, resultado do firme comprometimento da indústria nacional em manter o mercado doméstico atendido, particularmente no processo de recuperação da atividade econômica dos últimos meses.

Em outubro, especificamente, o Brasil importou US$ 3,5 bilhões em produtos químicos, valor que representa redução de 17,5% na comparação a igual mês do ano anterior, ao passo que o valor exportado, de US$ 830 milhões, significou uma redução de 19% na mesma comparação.

De acordo com projeções da própria Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, até o final do ano deverá ser registrado um déficit da ordem de US$ 29,3 bilhões. Até dezembro, as importações deverão totalizar US$ 40,2 bilhões, ao passo que as vendas externas US$ 10,9 bilhões, recuos de respectivamente 8,9% e 13% em relação ao ano de 2019. Em termos de volumes, por sua vez, deverá ser registrado recorde em quantidades importadas, de praticamente 50,4 milhões de toneladas, e uma movimentação de 14,3 milhões de toneladas exportadas, respectivamente aumentos de 5,8% e de 2,8%, na mesma comparação com o ano passado.

Para o presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino, os resultados da balança comercial setorial e dos indicadores conjunturais do mercado interno apontam que o pior momento econômico parece ter ficado para trás e que 2021 ainda será bastante desafiador, mas igualmente com muitas oportunidades. “Sem dúvida, a indústria química brasileira foi decisiva no enfrentamento da pandemia e dos seus graves impactos na saúde pública, na economia e na sociedade, provendo as soluções em qualidade e quantidades necessárias para as várias cadeias produtivas, muitas delas na ‘linha de frente’ de combate à Covid-19. Agora o momento é de pensar como serão os próximos meses e entendemos que a transformação desse atual processo de recuperação em uma efetiva retomada sustentável do crescimento econômico, em 2021, estará condicionada, além de evidentemente sermos eficazes contra o coronavírus, à concretização de uma sólida agenda de competitividade, alicerçada na regulamentação do novo mercado do gás, em modernização da infraestrutura, particularmente logística, e nas reformas estruturantes, como a tributária”, destaca Marino.

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TOMRA Insight, a poderosa plataforma de gestão de dados para aumentar as eficiências de seleção, agora oferece aos recicladores mais novidades e funcionalidades

O novo desenvolvimento aprimorou a plataforma baseada em nuvem com a capacidade de desbloquear o poder do big data; portal baseado na web permite fácil acessibilidade

TOMRA Insight, a plataforma de gestão de dados baseada em nuvem que permite os usuários dos nossos separadores a melhorar a eficiência operacional, está sendo implementada em mais setores.

Após seu lançamento bem-sucedido no ano passado pela TOMRA Sorting Recycling, o TOMRA Insight agora também está sendo disponibilizado para os clientes da TOMRA Mining e TOMRA Food, e para todos esses três setores, a plataforma foi aprimorada com novos recursos e funcionalidades. Isso torna o TOMRA Insight ainda mais capaz agora do que era quando foi lançado com sucesso para recicladores em março de 2019.

TOMRA Insight é um serviço baseado em assinatura que transforma os separadores óticos em dispositivos conectados que geram dados de processo valiosos. Esses dados são coletados quase em tempo real, armazenados com segurança na nuvem e podem ser acessados de qualquer lugar e entre fábricas por meio de um portal da web disponível para desktops e dispositivos móveis.

Felix Flemming, vice-presidente e chefe digital da TOMRA Sorting, comentou: “Ao capturar e usar dados valiosos, a TOMRA Insight está transformando a triagem de um processo operacional para uma ferramenta de gerenciamento estratégico. Esta ferramenta está se tornando cada vez mais poderosa à medida que a desenvolvemos continuamente em resposta às necessidades e prioridades dos clientes. Novas funcionalidades e recursos são lançados a cada três semanas - uma rotina durante a qual a TOMRA trabalha em estreita colaboração com os clientes na busca de objetivos compartilhados”.

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Braskem bate recorde histórico de vendas de resinas no Brasil no 3T20

Volume comercializado no país supera 1 milhão de toneladas no trimestre. Ebitda foi de R$ 3,7 bilhões, 129% superior em relação ao mesmo período de 2019

A Braskem registrou recorde de vendas no mercado brasileiro no terceiro trimestre de 2020, superando a marca de 1 milhão de toneladas de resinas comercializadas. Com isso, o Ebitda recorrente consolidado da companhia foi de R$ 3,7 bilhões, 129% superior ao mesmo período do ano passado. Em relação ao trimestre anterior, o Ebitda consolidado em reais foi 127% superior.

Esses resultados se devem, principalmente, aos melhores spreads de polietileno (PE) no Brasil, polipropileno (PP) nos Estados Unidos e PE no México no mercado internacional, assim como à recuperação da demanda por resinas no mercado brasileiro e de PP na América do Norte, além da depreciação do real frente ao dólar.

“As vendas no Brasil refletem a priorização que temos dado ao mercado brasileiro. Por causa da recuperação da demanda por resinas neste mercado, a taxa de utilização das centrais petroquímicas no País voltou à normalidade e, no terceiro trimestre, foi de 87%”, afirma Roberto Simões, presidente da Braskem.

No trimestre, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão por conta, principalmente, da provisão adicional referente ao evento geológico de Alagoas, no montante de R$ 3,5 bilhões, e do impacto da variação cambial no resultado financeiro, dada a depreciação do real frente ao dólar, sobre a exposição líquida no montante de US$ 2,6 bilhões.

Em relação às unidades internacionais, vale destacar a taxa de operação dos Estados Unidos, que voltou à normalidade e fechou o terceiro trimestre em 99%, aumento em relação ao 2T20 (+9 p.p.) e ao 3T19 (+8 p.p.). Em setembro, a Braskem concluiu o processo de comissionamento da unidade em La Porte, no Texas, seguindo todos os padrões de segurança aplicáveis, e iniciou a produção comercial de PP da planta nos Estados Unidos, com capacidade de produção de 450 mil toneladas por ano.

A geração livre de caixa foi positiva em R$ 747 milhões, explicado principalmente pelo aumento do EBITDA recorrente no trimestre e pela monetização de créditos de PIS/COFINS no valor de aproximadamente R$ 332 milhões no 3T20. Neste cenário, a alavancagem corporativa, medida pela relação dívida líquida/EBITDA em dólares, foi de 4,98x, uma redução importante quando comparada com a do trimestre anterior, de 7,11x.

Em relação às suas iniciativas em sustentabilidade, a Braskem anunciou nesta terça-feira, 10 de novembro, o compromisso de se tornar uma empresa carbono neutro até 2050. Para alcançar essa meta, a companhia pretende, até 2030, diminuir em 15% as emissões de gases de efeito estufa e ampliar seu portfólio I’m greenTM para incluir, até 2025, 300 mil toneladas de resinas termoplásticas e produtos químicos com conteúdo reciclado; e, até 2030, 1 milhão de toneladas desses produtos.

Além disso, vai trabalhar para que nos próximos dez anos haja o descarte adequado de 1,5 milhão de toneladas de resíduos plásticos. Esse compromisso global da Braskem em se tornar carbono neutro demonstra que a empresa se coloca como corresponsável diante do desafio de prevenir e combater as mudanças de clima.

 Sobre a Braskem

Com uma visão de futuro global, orientada para as pessoas e para a sustentabilidade, a Braskem está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular. Os 8 mil Integrantes da petroquímica dedicam-se diariamente para melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis da química e do plástico. A Braskem possui DNA inovador e um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha e receita líquida de R$ 52,3 bilhões (US$ 13,2 bilhões), a companhia exporta seus produtos para Clientes em mais de 100 países. 

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Plástico Sul News # 148

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Tampinha Legal ultrapassa 20 toneladas no mês de outubro

Tampinha Legal ultrapassa 20 toneladas no mês de outubro

Durante o mês de outubro, o Tampinha Legal, maior programa socioambiental de caráter educativo de iniciativa da indústria de transformação do plástico da América Latina, ultrapassou 20 toneladas de tampas plásticas destinadas para reciclagem. O material foi entregue por entidades assistenciais participantes que realizam a coleta do plástico pós consumo, segregam por cores e efetuam a entrega ao programa.

Este volume representou mais de R$ 10 mil destinados ao terceiro setor. "O Tampinha Legal é imparável. Independentemente da sua classe social, grau de instrução e/ou faixa etária, todos participam. Além de empresas, comércio, órgãos públicos e escolas, que fazem, juntos, a economia circular acontecer na prática. 100% dos plásticos são recicláveis. É muito fácil juntar tampinhas e é gratificante elevar a qualidade de vida de tantas pessoas com uma atitude tão simples", analisa a coordenadora do programa, Simara Souza.

Até agora, ao longo de quatro anos de atividades, o Tampinha Legal já arrecadou mais de 520 toneladas de tampas plásticas, que representaram mais de R$ 970 mil em recursos.

O Tampinha Legal

O Tampinha Legal é uma iniciativa do Instituto SustenPlást, buscando a melhor valorização de mercado para o material plástico. É responsável pelo lançamento das ações Copinho Legal e Canudinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destinam 100% dos recursos obtidos com a venda destes materiais para as entidades assistenciais participantes do programa. Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS.

Já são mais de R$ 974 mil destinados para as 282 entidades assistenciais participantes do programa e 521 toneladas de tampinhas plásticas que retornaram para a indústria, caracterizando o modelo de Economia Circular. O Tampinha Legal atua em Alagoas, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Além do site - tampinhalegal.com.br, também é possível acompanhar o trabalho do programa por redes sociais, como YouTube, Instagram e Facebook, e pelo aplicativo Tampinha Legal, onde é possível acompanhar onde estão os pontos de coleta mais próximos e as quantidades coletadas, além do valor que será distribuído às entidades assistenciais. O aplicativo também serve como uma base de dados bastante precisa, pois nele é possível ver, com divisão por estados, os volumes de coletas de tampinhas.

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Tramontina amplia linha de produtos ecológicos

Poltronas, cadeiras, vasos/cachepôs e regadores fazem parte da nova marca I’m Green Recycled e I’m Green Bio-Based, da Braskem


Poltrona Jet ECO  I’m Green Bio-Based (Divulgação/Tramontina)

Parceiras desde 2017, Tramontina e Braskem colocaram no mercado uma variedade de produtos ecológicos. Hoje, cadeiras da linha Summa, poltronas da Casa Delta, vasos da linha Basic, vasos/cachepôs Mimmo e regadores são opções sustentáveis disponíveis para os consumidores.

Com o crescimento do mercado de produtos sustentáveis, a Braskem identificou a marca I’m Green com a força e o reconhecimento necessários. A partir daí, encerrou a marca WeCycle, criada em 2015, dando foco para os projetos I’m Green Recycled e I’m Green Bio-Based.

Com a novidade, a empresa criou essas duas novas categorias de produtos, identificados através das marcas I’m Green Recycled e I’m Green Bio-Based. A marca I’m Green Recycled identifica a utilização de plástico reciclado nos produtos, produzidos através de um ciclo consciente. Já a marca I’m Green Bio-Based identifica que o produto é fabricado a partir de fontes renováveis (cana-de-açúcar), colaborando com a redução da emissão de gases do efeito estufa.

Atualmente, a Tramontina possui esta identificação em diversas linhas, envolvendo poltronas, cadeiras, vasos, cachepôs e regadores. As cadeiras Diana e Sissi ECO nas cores marrom e preto, da linha Summa, são consideradas I’m Green Recycled. Na Casa Delta, as poltronas Paco e Jet ECO nas cores marsala, mariner e verde são identificadas como I’m Green Bio-Based. Recebe a mesma nomenclatura, o Vaso Asteca ECO, da linha Basic. O novo modelo com prato foi lançado neste ano e está disponível em duas cores: marsala e verde.

Outros dois segmentos de produtos considerados I’m Green Bio-Based são os vasos/cachepôs Mimmo e os regadores para jardim. Ambos os produtos são desenvolvidos a partir de plástico verde (cana-de-açúcar), disponíveis em uma variedade de cores e tamanhos.

Segundo o diretor da Tramontina, Rui Baldasso, não foi necessário adaptar a planta fabril para receber esses novos produtos. “Utilizamos a matéria-prima fornecida pela Braskem, com os pigmentos que já temos em linha, conseguindo assim fechar o nosso ciclo sem alterações”, explica.

Por serem projetos recentes, Baldasso explica que o mercado ainda está se adaptando e conhecendo os produtos da linha ECO. O crescimento em 2020, comparado ao ano passado, foi de 54%, segundo o diretor. “Percebemos uma maior aceitação com os produtos Recycled, pois eles oferecem design a baixo custo. Os móveis Bio-Based ainda exigem maior adaptação dos consumidores, pois são itens que possuem acréscimo de valor se comparado com o mesmo modelo feito sem a matéria prima sustentável”, avalia. Ainda assim, no caso dos itens Bio-Based para jardim, a receptividade do mercado é grande".

Baldasso indica que, devido os diversos benefícios desses materiais, a marca já avalia a inclusão de mais produtos no portfólio de produtos ecológicos. “Na Tramontina estamos sempre monitorando as novas tecnologias para transformar matérias primas, resíduos, recursos e as comunidades onde estamos inseridos”, reforça. Mesmo sem data definida, a marca garante que a linha ECO tem forte tendência de crescimento.

Os produtos ECO da Tramontina estão disponíveis no e-commerce da marca: https://www.tramontinastore.com/campanha/2020/010/IamGreen

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